Os Executivos e a inteligência emocional




As empresas procuram pessoas focadas em autodesenvolvimento, capazes de responder prontamente a cenários com mudanças aceleradas e superarem os desafios resultantes, também aptas e habilitadas em adquirir conhecimento frente novas realidades tecnológicas, na tentativa de assim garantir o sucesso organizacional.
Para este profissional, o maior desafio é o autogerenciamento, ou a capacidade de extrair o melhor entre os estímulos que diariamente incidem sobre o comportamento, promovendo a necessidade de atuação equilibrada que depende do manejo adequado das emoções e sentimentos.


O autodesenvolvimento apresenta-se como uma das mais importantes competências para o profissional do século XXI.

 
 




Além disso, é imprescindível que o executivo tenha conhecimento técnico e capacitação profissional. Todavia, para um bom desempenho em disciplinas distintas, é preciso que ele tenha fortalecida sua Inteligência emocional, bem como o domínio da capacidade de lidar com adversidades. Estas são competências que todo ser humano possui, mas que muitas vezes desconhece.
É a inteligência emocional que possibilita a administração de conflitos e provê recursos para manejo de situações antagônicas.

O profissional ideal possui três competências essenciais que devem estar em equilíbrio: a competência interpessoal, que possibilita desempenhar a liderança, exercendo a mediação de conflitos sem deixar de motivar e dar direcionamento à equipe; a competência informacional, que consiste em manter um excelente networking dentro e fora da organização e no cultivo de contatos pessoais ou virtuais que proporcionem informações relevantes ou inovadoras que proporcionem um bom desempenho e competência para decidir, que é a capacidade de responder prontamente à pressão e gerir ou promover mudanças.
Porém o que se observa é que, dependendo da área de atuação, algumas qualidades se apresentam mais desenvolvidas que outras.
No âmbito organizacional, a Inteligência Emocional é fundamentada em cinco áreas:

• Autopercepção, que é conhecer a si próprio ou às próprias emoções;

• Autorregulação ou autocontrole;

• Motivação, significa ser perseverante diante de situações adversas e/ou   frustrantes, com foco nos objetivos.

• Empatia ou a faculdade de compreender emocionalmente outra pessoa e;

• Habilidades sociais, como a capacidade de compreender, negociar, interagir com grupos e redes sociais.

Uma gerência adequada utiliza as emoções de maneira assertiva, promovendo melhora no trabalho, nas relações interpessoais e nas maneiras como são propostas as iniciativas.
Esse profissional consegue promover qualidade de vida, resultando em hábitos construtivos que se estendem aos seus colaboradores e que terminam por alcançar os resultados planejados.

Por Celia Vaz - Psicóloga e Colunista da Revista TOPIT, 1ª Edição, Ano 1, número 1,  Setembro/12, pg 82/83 - www.viviocom.com.br