As
empresas procuram pessoas focadas em autodesenvolvimento, capazes de responder
prontamente a cenários com mudanças aceleradas e superarem os desafios
resultantes, também aptas e habilitadas em adquirir conhecimento frente novas
realidades tecnológicas, na tentativa de assim garantir o sucesso
organizacional.
Para este profissional, o maior
desafio é o autogerenciamento, ou a capacidade de extrair o melhor entre os
estímulos que diariamente incidem sobre o comportamento, promovendo a
necessidade de atuação equilibrada que depende do manejo adequado das emoções e
sentimentos.
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Além disso, é imprescindível que o
executivo tenha conhecimento técnico e capacitação profissional. Todavia, para
um bom desempenho em disciplinas distintas, é preciso que ele tenha fortalecida
sua Inteligência emocional, bem como o domínio da capacidade de lidar com
adversidades. Estas são competências que todo ser humano possui, mas que muitas
vezes desconhece.
É a inteligência emocional que
possibilita a administração de conflitos e provê recursos para manejo de
situações antagônicas.
O profissional ideal possui três
competências essenciais que devem estar em equilíbrio: a competência
interpessoal, que possibilita desempenhar a liderança, exercendo a mediação de
conflitos sem deixar de motivar e dar direcionamento à equipe; a competência
informacional, que consiste em manter um excelente networking dentro e fora da organização e no cultivo de contatos
pessoais ou virtuais que proporcionem informações relevantes ou inovadoras que
proporcionem um bom desempenho e competência para decidir, que é a capacidade
de responder prontamente à pressão e gerir ou promover mudanças.
Porém o que se observa é que,
dependendo da área de atuação, algumas qualidades se apresentam mais
desenvolvidas que outras.
No
âmbito organizacional, a Inteligência Emocional é fundamentada em cinco áreas:
•
Autopercepção, que é conhecer a si próprio ou às próprias emoções;
• Autorregulação
ou autocontrole;
• Motivação,
significa ser perseverante diante de situações adversas e/ou frustrantes, com
foco nos objetivos.
• Empatia ou a
faculdade de compreender emocionalmente outra pessoa e;
• Habilidades
sociais, como a capacidade de compreender, negociar, interagir com grupos e redes
sociais.
Uma gerência adequada utiliza as
emoções de maneira assertiva, promovendo melhora no trabalho, nas relações
interpessoais e nas maneiras como são propostas as iniciativas.
Esse profissional consegue promover
qualidade de vida, resultando em hábitos construtivos que se estendem aos seus colaboradores
e que terminam por alcançar os resultados planejados.
Por Celia Vaz - Psicóloga e Colunista da Revista TOPIT, 1ª Edição, Ano 1, número 1, Setembro/12, pg 82/83 - www.viviocom.com.br